A discussão entre software open source e software proprietário é recorrente, já que estes modelos de desenvolvimento e utilização de software são totalmente distintos.
As principais diferenças entre os dois modelos estão na partilha e acesso ao código desenvolvido. Nos projetos open source, o código é disponibilizado para utilização, modificações e melhorias. Nos projetos proprietários, só a empresa que desenvolve a solução pode aceder ao código e modificá-lo.
Nem sempre as definições de software open source e proprietário são estanques. O mercado evolui, as empresas desenham novos modelos de negócio e uma empresa que desenvolveu uma solução proprietária pode decidir a determinada altura disponibilizá-la em regime de open source. O inverso também pode ocorrer, ou seja, empresas que distribuem soluções abertas podem juntar serviços e desenvolvimentos extra e disponibilizá-los como solução proprietária.
A verdade é que cada uma das opções apresenta vantagens e desvantagens para quem opta por elas, que estão relacionadas com as características da aplicação, o tempo e recursos que é possível alocar ao projeto ou a necessidade de personalizar áreas ou funcionalidades.
Nos últimos anos a alternativa open source ganhou escala, apoio e adeptos, com várias empresas a lançarem ferramentas que ajudam outras empresas a tirarem partido da flexibilidade das soluções open source. Assim, esta é uma opção a considerar e vale a pena pesar prós e contras, sempre sintonizados com as necessidades de cada organização. Para ajudar, apresentamos algumas áreas onde a decisão proprietária e open source são consideravelmente distintas.
Usabilidade vs flexibilidade
O software proprietário é habitualmente focado num conjunto de funcionalidades concretas e para mercados específicos. Normalmente as soluções são bem testadas e de qualidade. Em contrapartida, tem menos flexibilidade, sendo mais difícil estas soluções adaptarem-se a necessidades específicas de empresas que não encaixam naquilo que satisfaz a maioria do mercado, seja porque se movimentam num nicho ou porque querem inovar, personalizar ou otimizar o seu software.
Normas abertas vs normas universais
De uma forma geral, o software open source baseia-se em normas abertas, ou seja, regras universais que adicionam versatilidade ao desenvolvimento e facilitam integração com outros produtos, além de contar com uma base alargada de conhecimento facilmente acessível. Mas, imagine que está a desenvolver uma solução para todos os colaboradores da empresa. Uma tecnologia com uma quota de mercado elevada e que se impôs como norma universal pode ser uma melhor opção do que uma com a qual ninguém está familiarizado. Noutros casos, criar uma solução mais personalizada fará mais sentido.
Estabilidade vs dinâmica
O software proprietário segue um roadmap de desenvolvimento bem definido e com todas as evoluções previstas e calendarizadas, o que faz dele uma opção estável, algo importante se a solução em questão responder a todas as necessidades e se for crítica para o bom funcionamento do negócio. As tecnologias open source oferecem margem para adaptar o rumo e o ritmo de desenvolvimento a necessidades concretas, o que exige mais trabalho de desenvolvimento, mas é compensado por uma liberdade diferente para alterar e inovar.
Os argumentos a favor e contra software open source/proprietário não ficam por aqui e podem ser igualmente convincentes para ambos os lados, seja no que se refere à segurança, à rapidez na resolução de problemas, ao suporte ou às vantagens e desvantagens de ficar dependente de um fornecedor de software.
Assim, é importante escolher um parceiro com conhecimento e experiência nas diferentes alternativas que o mercado tem para oferecer e capaz de ajudar a implementar a solução mais adequada a cada projeto da sua empresa.
A Opensoft pode ser esse parceiro. Além das soluções que disponibiliza com base nas tecnologias proprietárias mais utilizadas no mercado, também aposta em soluções open source, como o Lightweightform.
Trata-se de uma framework open source para o desenvolvimento de formulários complexos, de forma simples e rápida, que disponibiliza várias bibliotecas e recursos otimizados de modo a simplificar o processo de implementação e a torná-lo mais económico, com a garantia de que o resultado final será adaptável a vários dispositivos. Esta framework open source pode ser integrada com outros sistemas proprietários, mostrando que é possível unir estas duas visões de desenvolvimento num único sistema.