Portugal está entre os países com melhor desempenho internacional nas iniciativas para a digitalização e modernização dos serviços públicos. A mais recente edição do United Nations e-Government Survey confirma os progressos, com o país a subir nove posições no ranking que mede a maturidade do governo eletrónico para a 29ª posição, entre 193 países.
O estudo destaca a preocupação dos projetos na eficiência e redução de custos, combinadas com uma aposta em serviços multicanal, que simplificam processos administrativos, promovem a interoperabilidade e são desenhados na perspetiva do utilizador e das suas necessidades, como ingredientes chave para a receita de sucesso.
O caminho está traçado e tem resultados comprovados, mas a transformação digital da Administração Pública, tal como a das empresas, é um caminho longo. Para não comprometer os ganhos do passado é preciso investir no futuro, minimizando riscos, mas potenciando oportunidades.
A trilogia incontornável: pessoas, processos e tecnologia
Pessoas, processos e tecnologia são os três vetores indissociáveis desta mudança, com destinatários (internos e externos) cada vez mais exigentes em termos de experiência de utilização, pedindo serviços interativos, aplicações intuitivas, formulários fáceis e rápidos de preencher, informação em tempo real e o que mais se encontre nos serviços online que todos os dias consumimos noutros contextos. Essencialmente os cidadãos valorizam tudo o que lhes permita resolver problemas no conforto da sua casa ou local de trabalho, sem terem de se deslocar a um espaço físico.
A resposta exige uma adaptação permanente a diferentes canais, que nos bastidores passa por integrar sistemas, superar problemas de interoperabilidade, criar e gerir soluções tecnológicas que levam o Estado aos cidadãos, ou incorporar continuamente o feedback que estes vão partilhando, num processo de melhoria contínua. E claro, estar atendo às boas práticas e disrupções que acontecem na área de e-government em qualquer parte do mundo.
O roadmap é intenso e não fica completo sem referir a otimização e automatização de processos, que à medida que a digitalização avança para novas áreas continuará a ganhar espaço com ganhos claros em termos de produtividade e agilidade, ou a segurança, que hoje deve ser pensada como um elemento obrigatório de cada projeto.
Do desenho de novas aplicações, à partilha de informação, passando pela forma como os dados são guardados, as questões da segurança e da privacidade são incontornáveis nesta maratona da transformação digital na Administração Pública. Têm uma gestão cada vez mais exigente, seja do ponto de vista da regulamentação ou pelo volume de informação digital a gerir, que não parará de crescer e que já não dispensa políticas de gestão de risco bem delineadas e bem implementadas.
Desafios vs oportunidades
No extremo oposto aos desafios, que são grandes e não abrandam mesmos com as primeiras batalhas vencidas, estão as oportunidades, incomparavelmente superiores. Vão permitir eliminar duplicações, erros, tarefas rotineiras ou desperdício de recursos e criar serviços transparentes, que comunicam entre si e se adaptam às necessidades de quem deles precisa.
A jornada ainda é longa em, mas o caminho mais curto passa por não desperdiçar o que está feito, procurando inspiração nos projetos bem-sucedidos e diminuindo o risco das decisões, fundamentando-as em conhecimento.
As competências e a familiaridade com as tecnologias inovadoras que estão a operar estas mudanças (Analítica, Big Data, Blockchain e outras) são fundamentais para as levar a bom porto. Formar recursos internos é fundamental, mas não é menos importante contar com o apoio de parceiros que possam dar mais confiança a cada passo, com o know-how das suas equipas e experiência de projetos neste domínio.
Na Opensoft temos desenvolvido soluções de transformação digital na área da Administração Pública que respondem aos seus desafios únicos e que permitem inovar com o mínimo de riscos e colocar o serviço ao cidadão num novo patamar de experiência e eficiência, como foi o caso da evolução tecnológica do IRS. Conte connosco!