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Internet: quatro passos para uma utilização mais segura

Internet: quatro passos para uma utilização mais segura

O cibercrime tem crescido nos últimos tempos, mas há como o minimizar. Neste artigo, sugerimos cinco formas de utilizar a Internet de forma segura.

 

O número de tentativas de fraude e ciberataques tem crescido ao longo dos anos e, só no primeiro trimestre de 2024, registou-se um crescimento de 5%. É cada vez mais importante assegurar que os internautas mantêm os seus dados pessoais seguros e que conseguem proteger-se de ameaças como malwares, phishing, roubo de identidade, ataques de smishing e, até, fraude financeira, uma vez que os ataques estão cada vez mais criativos e credíveis.

 

Apesar dos avanços nos sistemas de segurança ajudarem cada vez mais os cidadãos e empresas a estarem mais protegidos, as pessoas podem ser facilmente induzidas a expor informações pessoais e privadas, seja por clicar em links suspeitos de emails, partilhar senhas ou fornecer informações confidenciais.

 

Deste modo, apresentamos abaixo quatro passos essenciais para uma utilização mais segura da internet.

 

1. Estar consciente das técnicas de phishing e smishing

 

São métodos muito comuns e utilizados pelos hackers para aceder a informação confidencial de forma ardilosa, normalmente através de email, SMS, mensagens diretas nas redes sociais ou em videojogos. O atacante usa como máscara o nome de uma pessoa ou organização da confiança dos utilizadores e assim levar o utilizador a aceder a hiperligações maliciosas, onde poderão ser obtidos dados sensíveis ou ser solicitado que façam download de algum ficheiro virulento.

 

Para combater este fenómeno é necessário garantir que as mensagens são de fontes fidedignas, tendo em atenção pormenores como o endereço de email e o contexto da mensagem. Desconfie de ações solicitadas fora de um contexto apropriado.

 

2. Fortalecer as credenciais de acesso

 

É fundamental não reutilizar credenciais de acesso em diferentes sítios (é possível utilizar um gestor de senhas para ajudar a recordar as senhas e aceder de forma mais simples aos sítios da web) e escolher senhas fortes, complexas e com um tamanho nunca inferior a 12 caracteres. Ativar a autenticação de dois fatores, em sincronia com o telemóvel, por exemplo, é uma das melhores formas de fortalecer os acessos.

 

3. Evitar a utilização de redes de wi-fi públicas

 

As redes de wi-fi públicas são fáceis de aceder e convenientes, mas a sua utilização não é uma boa ideia. As redes de wi-fi públicas podem não ter proteção de criptografia, deixando os utilizadores expostos a malwares. É muito importante não realizar, entre outras ações, transações bancárias através de redes públicas e evitar, sempre que possível, utilizá-las.

 

4. Apostar num antivírus robusto

 

Há formas de ataques cibernéticos que são eliminadas automaticamente apenas pela existência de um antivírus no dispositivo. Optar por apostar nesta ferramenta é essencial para evitar a exposição a ameaças como malware, ransomware, trojans ou spyware. Além disso, é importante que se olhe para a compra de um antivírus como um investimento na cibersegurança e não como uma despesa.

 

Estar consciente dos perigos que se correm ao navegar na Internet é o primeiro passo para ter uma experiência mais segura. “Os ataques cibernéticos são cada vez mais sofisticados e engenhosos, o que dificulta a sua deteção e, consequente combate, mas não é impossível. Grande parte dos ataques é facilmente prevenida através de comportamentos seguros (como os descritos acima), permitindo usufruir da internet de forma segura e descansada”, esclarece Ricardo Anastácio, CISO da Opensoft.

 

Ao seguir estas dicas, é possível ter uma experiência de utilização da Internet mais segura e responsável. Adotar boas práticas na rotina, diminui a probabilidade de estar numa posição de vulnerabilidade e aumentar a capacidade de resposta a este desafio é mais simples.