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Está na altura de atualizar o seu sistema legacy?

Está na altura de atualizar o seu sistema legacy?

Não é possível travar a evolução tecnológica: novas tecnologias e plataformas surgem no mercado e o sistema legacy da sua empresa começa a ter um impacto negativo no negócio.

 

A menos que a sua organização seja uma start-up, ainda utiliza sistemas desenvolvidos em tecnologias que já estão desatualizadas ou que não são tão utilizadas hoje em dia. É provável que já tenham sido alvo de correções e atualizações desde que entraram em funcionamento e continuam a funcionar razoavelmente e a desempenhar um papel importante na sua organização.

 

No entanto, há um momento em que pode fazer sentido atualizar o seu sistema legacy. Por vezes, já não faz sentido continuar a investir num sistema que sabemos que nos irá trazer problemas futuros. A questão é, como saber que essa altura chegou?

 

Confira as situações que vamos apresentar, se a sua organização se rever na maior parte delas, é bem possível que precise de atualizar o seu sistema legacy.

 

1. O sistema é suportado por equipamento ou software que já foi descontinuado. No caso de software que foi adquirido, é uma versão muito antiga da aplicação e, em relação ao hardware, terá sido fornecido por uma empresa que provavelmente já não está ativa no mercado. Assim, quando se trata de corrigir erros ou é necessário resolver problemas de segurança não há ninguém a quem possa recorrer.

 

2. A manutenção do sistema e as suas atualizações são demoradas. Em muitos casos, já se perderam a conta às adaptações feitas ao sistema, que já nem se parece com a aplicação original. Consequentemente, uma tarefa que deveria ser executada de forma linear, transforma-se em algo muito mais complexo.

 

3. A mão-de-obra com as competências necessárias à manutenção do sistema está a tornar-se escassa e, possivelmente, bastante cara. Por exemplo, muitas soluções baseadas em COBOL ainda estão a funcionar, mas o número de pessoas que compreendem e trabalham nessa tecnologia está a diminuir, já que muitos dessas pessoas estão a reformar-se.

 

4. Os tempos de resposta do sistema comprometem a produtividade da empresa, porque tudo é demasiado lento. Muitas vezes, a lentidão desses sistemas não resulta dos problemas técnicos no sistema, mas porque este requer a utilização de muitos recursos tecnológicos ou de comunicação. Por exemplo, no caso de um sistema que depende de largura de banda, a lentidão pode significar que os servidores não estão a conseguir acompanhar as exigências da rede.

 

5. O negócio mudou e adaptou-se a novas realidades, mas o sistema não acompanhou essa mudança. Agora é necessário que este efetue novas operações, essenciais ao negócio, mas por alguma razão (tecnologia, falta de recursos especializados) a atualização é complexa e cara. Assim, o sistema legacy até pode estar a funcionar (e sem problemas), mas as operações que realiza já não são necessárias ao negócio.

 

6. O sistema está a ser usado para realizar algo para o qual não foi previsto. Esta situação ocorre quando o sistema onde essas tarefas deveriam ser executadas não corresponde às necessidades dos utilizadores. O resultado é que sejam criadas situações que não promovem a eficiência ou partilha de informação, por exemplo, guardar a informação dos contactos dos clientes num Excel, porque o CRM é muito lento ou não tem um campo destinado ao e-mail. Este tipo de situação apresenta dois problemas: um no sistema onde a operação deveria ser realizada, porque não corresponde às necessidades da organização e outro no sistema paralelo, porque é necessário migrar a informação criada para o sistema correto.

 

Estes sinais são os mais comuns, mas naturalmente que a presença de um deles, não significa que a organização tenha de abandonar imediatamente os seus sistemas legacy. É importante antecipar os problemas e não deixar que a sua estrutura tecnológica decaia aos poucos, por isso o melhor será preparar um plano que define quais os sistemas a atualizar e/ou substituir na organização.

 

 

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